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Cuidados Gerais | Insuficiência Cardíaca



O coração é um dos músculos mais importantes do corpo humano, responsável por bombear sangue para o corpo inteiro, inclusive aos pulmões, assim recebendo oxigênio e direcionando para os outros órgãos. Porém, existem algumas doenças que podem enfraquecê-lo e prejudicar o resto do corpo, como é o caso da Insuficiência Cardíaca.²

A Insuficiência Cardíaca, também conhecida como IC, é uma síndrome que altera a função cardíaca e resulta em sintomas de enfraquecimento do bombeamento do coração e/ou congestão pulmonar. No caso de pacientes crônicos, alguns dos sintomas podem agir de maneira silenciosa, devido a adaptação do corpo em lidar com a congestão dos vasos sanguíneos¹. A Insuficiência Cardíaca crônica se dá de acordo com a progressão natural da doença, enquanto a Insuficiência Cardíaca aguda é prioritariamente sintomas que precisam de tratamento com mais urgência³.  

Apesar dos avanços no tratamento da IC, a síndrome é considerada grave e afeta mais de 23 milhões de pessoas no mundo². Homens, mulheres e crianças de todas as idades podem ser afetados com essa enfermidade, sendo mais comum em idosos acima de 55 anos. A sobrevivência após 5 anos de diagnóstico pode chegar a 35%, diminuindo conforme o aumento da idade e podendo chegar a 17,4% naqueles com idade acima de 85 anos³.  

Quais são os sintomas mais comuns?

  • Falta de ar/dispneia; 
  • Ganho rápido de peso devido a retenção de líquidos; 
  • Refluxo hepatojugular; 
  • Fadiga/cansaço; 
  • Intolerância a exercício; 
  • Tosse noturna;  
  • Taquicardia.  

Um sinal de alerta é o cansaço excessivo em atividades habituais do dia a dia, como exercício físico ou em uma simples subida de escadas. Ao sentir esses sintomas fora do normal, o ideal é procurar um médico para realizar a avaliação e investigar o contexto geral do sintoma. Além de uma conversa sobre os sintomas que estão aparecendo, podem ser necessários alguns exames como ecocardiograma, eletrocardiograma, radiografia do tórax, entre outros.4  

Os estágios da Insuficiência Cardíaca

A insuficiência cardíaca se manifesta em quatro estágios: 

Estágio A: Com fatores de risco e sem alteração na função cardíaca; 

Estágio B: Com alteração na estrutura e função cardíaca; 

Estágio C: Estrutural com todos os sintomas de IC e 

Estágio D: Não corresponde mais aos tratamentos e precisa de intervenções cirúrgicas. 

Essa enfermidade não tem cura, porém, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais chances o paciente tem de desacelerar a progressão da doença e de maior expectativa de vida. Além da medição, os tratamentos aplicados consistem em dietas com restrições de sódio, reabilitação cardiovascular e, em casos extremos, intervenções como marcapasso e transplante de coração.4 Alguns hábitos devem ser adotados também principalmente nos estágios A e B, como o fim do tabagismo e diminuição de bebidas alcoólicas.5  

E como prevenir a Insuficiência Cardíaca?³ 

  • Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas;  
  • Evitar o tabagismo; 
  • Ter uma dieta balanceada;  
  • Prestar atenção ao excesso de sódio na alimentação, como alimentos ultra processados, industrializados e com muito sal no preparo;  
  • Exercitar-se regularmente e 
  • Consultar o cardiologista para realizar exames de rotina.  

A Insuficiência Cardíaca pode estar associada a outras patologias, como a Diabetes Melito tipo 2, doenças renais, problemas de tireoide, deficiência de ferro e anemia, disfunção erétil, síndrome da apneia do sono e também pode ser consequente a alguns tratamentos específicos para o câncer². Portanto, é importante manter todos os seus exames em dia e, principalmente, a sua saúde em primeiro lugar.   

REFERÊNCIAS 

1 Stevenson LW, Perloff JK. The limited reliability of physical signs for estimating hemodynamics in chronic heart failure. JAMA. 1989;261(6):884-8. 

2 Writing Group Members, Mozaffarian D, Benjamin EJ, Go AS, Arnett DK, Blaha MJ, et al. Heart disease and stroke statistics-2016 update: a report from the American Heart Association. Circulation. 2016;133(4):e38-360. 

3 Bleumink GS, Knetsch AM, Sturkenboom MC, Straus SM, Hofman A, Deckers JW. Quantifying the heart failure epidemic: prevalence, incidence rate, lifetime risk and prognosis of heart failure The Rotterdam Study. Eur Heart J. 2004;25(18):1614-9. 

4 Anker SD, Colet JC, Filippatos G, Willenheimer R, Dickstein K, Drexler H, et al. Ferric carboxymaltose in patients with heart failure and iron deciency. N Engl J Med. 2009;361(25):2436-48. 

5 Gopal DM, Kalogeropoulos AP, Georgiopoulou VV, Smith AL, Bauer DC, Newman AB, et al. Cigarette smoking exposure and heart failure risk in older adults: the Health, Aging, and Body Composition Study. Am Heart J. 2012;164(2):236-42. 


Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas. Sua descoberta revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em decorrência de diversos tipos de infecções. Atualmente, porém, o uso indiscriminado de antibióticos vem fazendo com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando um grave problema no mundo todo.1


Eles atacam somente as bactérias, sem causar danos às demais células do organismo. Sua função consiste em interromper ou acabar com a multiplicação de bactérias no corpo.2


Esse tipo de medicamento pode ser dividido em:3

  • Bactericidas: capazes de matar ou causar danos irreversíveis às bactérias;
  • Bacteriostáticos: capazes de interromper a reprodução e crescimento das bactérias sem destruí-las imediatamente.

A penicilina é o bactericida mais usado no mundo e foi o primeiro antibiótico a ser descoberto, em 1928. Devido ao mal uso desse medicamento, em 2010, o governo brasileiro criou leis para limitar o acesso aos antibióticos. A partir disso, sua venda passou a ser autorizada somente mediante receita médica.¹


Além da penicilina, os antibióticos mais comuns usados em tratamentos são:

  • Aminoglicosídeos - utilizado no tratamento de infecções mais graves;2
  • Cefalosporinas - frequentemente prescritas para tratar as seguintes doenças: infecções de pele, partes moles, faringite estreptocócica, infecção urinária e profilaxia de várias cirurgias;4
  • Glicopeptídeos - usadas no tratamento de doenças mais persistentes em pacientes em estado grave, como no tratamento da Pneumonia ou Sífilis;2
  • Polipeptídicos - usados para tratar infecções oculares;2
  • Quinolonas - usadas no tratamento de Infecções Urinárias recorrentes, Gonorreia, Diarreia Bacteriana, entre outras.2

O uso indiscriminado desse tipo de medicamento ocorre quando ele é usado para tratar infecções que não são causadas por bactérias, é tomado em doses incorretas, ou quando o tempo de tratamento não é cumprido.1


Por fim, é indispensável a orientação de um profissional da saúde quanto ao uso correto dos antibióticos. 




Referências: 


1. https://bvsms.saude.gov.br/uso-correto-de-antibioticos/#:~:text=Antibi%C3%B3ticos%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20capazes%20de,de%20diversos%20tipos%20de%20infec%C3%A7%C3%B5es Último acesso em 18 de julho de 2022.


2. https://www.hipolabor.com.br/blog/hipolabor-explica-como-funcionam-os-antibioticos/ Último acesso em 18 de julho de 2022.


3. https://tnsnano.com/chem/bactericida-vs-bacteriostatico/ Último acesso em 18 de julho de 2022.


4. https://www.sanarsaude.com/blog/amp/cefalosporinas-artigo-farmacia-tudo-que-voce-precisa-saber Último acesso em 18 de julho de 2022.



Saiba porque é importante seguir as orientações médicas quanto ao uso de antibióticos.

Antibióticos são medicamentos usados para tratar infecções causadas por bactérias. Seu mau uso pode levar a uma resistência da bactéria, dificultando o tratamento.



Fique atento. Siga as orientações médicas e dissemine as informações quanto aos riscos do uso indevido de antibióticos. 



Referências: 

  1. Quiróz, Alicia. Appropriate use of antibiotics: an unmet need, 2019. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1756287219832174 Último acesso em 26 de julho de 2022.
  2. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/antimicrobial-resistance Último acesso em 26 de julho de 2022
  3. https://www.paho.org/pt/topicos/resistencia-antimicrobiana?page=4 Último acesso em 21 de julho de 2022

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