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SAIBA QUAIS SÃO OS RISCOS DE INGERIR ÁLCOOL E ANTIBIÓTICOS JUNTOS



A ingestão exagerada de bebidas alcoólicas por si só já traz diversos malefícios ao corpo humano. O álcool afeta diretamente o cérebro, coração, fígado, estômago e rins, causando:


  • Perda de reflexo ou memória;

  • Sonolência e coma;

  • Aumento da frequência cardíaca;

  • Gastrite;

  • Diarréia;

  • Hepatite alcoólica;

  • Cirrose;

  • Comprometimento do processo de filtragem de substâncias nos rins.


Dessa forma, os efeitos do álcool combinados com o uso de antibióticos também não são benéficos ao organismo. As bebidas alcoólicas comprometem o sistema imunológico, o que dificulta o tratamento realizado com esse tipo de medicamento.1 


O fígado tem a função de metabolizar alguns desses medicamentos e também são responsáveis por absorver e metabolizar o álcool. Isso faz com que o fígado fique ocupado processando o excesso de álcool e não consiga metabolizar o antibiótico.2


Além de prejudicar o tratamento e atrasar a cura da doença, essa associação de álcool e antibióticos potencializa os efeitos adversos causados pelas bebidas alcoólicas. Apesar da contraindicação da ingestão de álcool junto com qualquer antibiótico, há principalmente 3 desses medicamentos que não devem ser associados à bebidas, quais são:3


  • Metronidazol;

  • Tinidazol;

  • Cefotetan.


Esses 3 tipos de antibióticos combinados com álcool podem gerar o "efeito dissulfiram", que é caracterizado pelo desconforto abdominal, vômitos e cefaléia. Assim, vale ressaltar a importância de manter hábitos saudáveis, controlar o consumo de álcool, e nunca associá-lo ao uso de antibióticos.4


Para informações adicionais consulte um profissional da saúde.



Referências: 


  1. LOUZADA, I. C. M.; LEAL, L. F. Álcool etílico e suas interações com medicamentos comumente utilizados. 41 f. Monografia - Curso de Farmácia da Faculdade de Pindamonhangaba, Fundação Universitária Vida Cristã, 2015;

  2. OLIVEIRA, D. G.; et al. Consumo de álcool por frequentadores de academia de ginástica. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. Vol. 63, Núm. 2, Pág. 127-132. 2014; 

  3. DE ANDRADE, E. D. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia. 3a Edição. São Paulo: Editora Artes Médicas LTDA, 2014; 

  4. https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/nitroimidazolicos5.htm#:~:text=A%20rea%C3%A7%C3%A3o%20tipo%20%E2%80%9Cdissulfiram%E2%80%9D%20caracteriza,ser%20orientado%20sobre%20este%20efeitoÚltimo acesso em 13 de junho de 2022.



Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas. Sua descoberta revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em decorrência de diversos tipos de infecções. Atualmente, porém, o uso indiscriminado de antibióticos vem fazendo com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando um grave problema no mundo todo.1


Eles atacam somente as bactérias, sem causar danos às demais células do organismo. Sua função consiste em interromper ou acabar com a multiplicação de bactérias no corpo.2


Esse tipo de medicamento pode ser dividido em:3

  • Bactericidas: capazes de matar ou causar danos irreversíveis às bactérias;
  • Bacteriostáticos: capazes de interromper a reprodução e crescimento das bactérias sem destruí-las imediatamente.

A penicilina é o bactericida mais usado no mundo e foi o primeiro antibiótico a ser descoberto, em 1928. Devido ao mal uso desse medicamento, em 2010, o governo brasileiro criou leis para limitar o acesso aos antibióticos. A partir disso, sua venda passou a ser autorizada somente mediante receita médica.¹


Além da penicilina, os antibióticos mais comuns usados em tratamentos são:

  • Aminoglicosídeos - utilizado no tratamento de infecções mais graves;2
  • Cefalosporinas - frequentemente prescritas para tratar as seguintes doenças: infecções de pele, partes moles, faringite estreptocócica, infecção urinária e profilaxia de várias cirurgias;4
  • Glicopeptídeos - usadas no tratamento de doenças mais persistentes em pacientes em estado grave, como no tratamento da Pneumonia ou Sífilis;2
  • Polipeptídicos - usados para tratar infecções oculares;2
  • Quinolonas - usadas no tratamento de Infecções Urinárias recorrentes, Gonorreia, Diarreia Bacteriana, entre outras.2

O uso indiscriminado desse tipo de medicamento ocorre quando ele é usado para tratar infecções que não são causadas por bactérias, é tomado em doses incorretas, ou quando o tempo de tratamento não é cumprido.1


Por fim, é indispensável a orientação de um profissional da saúde quanto ao uso correto dos antibióticos. 




Referências: 


1. https://bvsms.saude.gov.br/uso-correto-de-antibioticos/#:~:text=Antibi%C3%B3ticos%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20capazes%20de,de%20diversos%20tipos%20de%20infec%C3%A7%C3%B5es Último acesso em 18 de julho de 2022.


2. https://www.hipolabor.com.br/blog/hipolabor-explica-como-funcionam-os-antibioticos/ Último acesso em 18 de julho de 2022.


3. https://tnsnano.com/chem/bactericida-vs-bacteriostatico/ Último acesso em 18 de julho de 2022.


4. https://www.sanarsaude.com/blog/amp/cefalosporinas-artigo-farmacia-tudo-que-voce-precisa-saber Último acesso em 18 de julho de 2022.



Saiba porque é importante seguir as orientações médicas quanto ao uso de antibióticos.

Antibióticos são medicamentos usados para tratar infecções causadas por bactérias. Seu mau uso pode levar a uma resistência da bactéria, dificultando o tratamento.



Fique atento. Siga as orientações médicas e dissemine as informações quanto aos riscos do uso indevido de antibióticos. 



Referências: 

  1. Quiróz, Alicia. Appropriate use of antibiotics: an unmet need, 2019. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1756287219832174 Último acesso em 26 de julho de 2022.
  2. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/antimicrobial-resistance Último acesso em 26 de julho de 2022
  3. https://www.paho.org/pt/topicos/resistencia-antimicrobiana?page=4 Último acesso em 21 de julho de 2022

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