Hipertensão e COVID-19
A Hipertensão Arterial (AH) ou pressão alta é uma doença
crônica caracterizada pelo aumento do nível da pressão sanguínea em vasos e
artérias. Esta condição está intrinsecamente ligada ao coração e é um dos
principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, ¹ que estão
associados a uma maior incidência de
complicações e mortes em casos de infecção pelo novo coronavírus.
Neste cenário de pandemia, a pressão alta é considerada uma
condição de grupo de risco por deixar a pessoa mais vulnerável no caso de
adquirir a COVID-19 ou a desenvolvê-la em uma forma mais grave ² e ter
sequelas, por isso necessita de cuidados especiais.
Isso acontece porque o novo coronavírus, ao entrar em
contato com o corpo humano, pode afetar o principal músculo do coração. No caso do paciente que já tem a pressão
alta, com o coração sobrecarregado, o novo vírus pode causar inflamação do
miocárdio, responsável direto pelo bombeamento de sangue para os órgãos,
resultando em uma miocardite.
Além disso, o vírus pode anular a ação dos medicamentos para
controle arterial. Por isso, sintomas como febre e fraqueza podem ser ainda
mais intensos em pacientes com pressão alta e COVID-19.
Cuidados com a hipertensão
Como o Brasil ainda está em processo de vacinação contra o
novo coronavírus e suas variantes, é de extrema importância que os pacientes
com pressão alta mantenham o tratamento da hipertensão e continuem cuidando de
sua condição, mantendo o uso de medicações assintomáticas e suporte clínico
sempre que necessário. ³
Também é importante manter um estilo de vida saudável mesmo
em tempos de isolamento doméstico. Exercícios físicos regulares e uma alimentação
restritiva de sódio podem ajudar a manter a pressão das artérias em bons
níveis.
Assim, as pessoas com hipertensão podem passar por este momento de maneira
mais tranquila, com menores riscos de contrair a doença e, principalmente,
manter a saúde em dia.
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Referências:
1. Sociedade
Brasileira de Nefrologia. Disponível em:
www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/doencas-comuns/hipertensao-arterial.
Último acesso em: 21/06/2021.
2. Sociedade
Brasileira de Cardiologia. Disponível em: https://www.portal.cardiol.br/post/hipertensos-podem-ter-mais-chances-de-complica%C3%A7%C3%B5es-pela-forma-grave-da-covid-19.
Último acesso em: 21/06/2021.
3. Melo DO
de, Ribeiro TB, Grezzana GB, Stein AT. COVID-19 e doença hipertensiva no
Brasil: possibilidade de uma tempestade perfeita. Rev bras epidemiol.
2020;23:e200062.
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Material parte do programa de suporte ao paciente, 2021 © - Direitos reservados – Novartis Biociências S/A. Proibida da reprodução total ou parcial sem autorização do titular. Material produzido em Julho de 2021.
Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas. Sua descoberta revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em decorrência de diversos tipos de infecções. Atualmente, porém, o uso indiscriminado de antibióticos vem fazendo com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando um grave problema no mundo todo.1
Eles atacam somente as bactérias, sem causar danos às demais células do organismo. Sua função consiste em interromper ou acabar com a multiplicação de bactérias no corpo.2
Esse tipo de medicamento pode ser dividido em:3
- Bactericidas: capazes de matar ou causar danos irreversíveis às bactérias;
- Bacteriostáticos: capazes de interromper a reprodução e crescimento das bactérias sem destruí-las imediatamente.
A penicilina é o bactericida mais usado no mundo e foi o primeiro antibiótico a ser descoberto, em 1928. Devido ao mal uso desse medicamento, em 2010, o governo brasileiro criou leis para limitar o acesso aos antibióticos. A partir disso, sua venda passou a ser autorizada somente mediante receita médica.¹
Além da penicilina, os antibióticos mais comuns usados em tratamentos são:
- Aminoglicosídeos - utilizado no tratamento de infecções mais graves;2
- Cefalosporinas - frequentemente prescritas para tratar as seguintes doenças: infecções de pele, partes moles, faringite estreptocócica, infecção urinária e profilaxia de várias cirurgias;4
- Glicopeptídeos - usadas no tratamento de doenças mais persistentes em pacientes em estado grave, como no tratamento da Pneumonia ou Sífilis;2
- Polipeptídicos - usados para tratar infecções oculares;2
- Quinolonas - usadas no tratamento de Infecções Urinárias recorrentes, Gonorreia, Diarreia Bacteriana, entre outras.2
O uso indiscriminado desse tipo de medicamento ocorre quando ele é usado para tratar infecções que não são causadas por bactérias, é tomado em doses incorretas, ou quando o tempo de tratamento não é cumprido.1
Por fim, é indispensável a orientação de um profissional da saúde quanto ao uso correto dos antibióticos.
Referências:
1. https://bvsms.saude.gov.br/uso-correto-de-antibioticos/#:~:text=Antibi%C3%B3ticos%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20capazes%20de,de%20diversos%20tipos%20de%20infec%C3%A7%C3%B5es Último acesso em 18 de julho de 2022.
2. https://www.hipolabor.com.br/blog/hipolabor-explica-como-funcionam-os-antibioticos/ Último acesso em 18 de julho de 2022.
3. https://tnsnano.com/chem/bactericida-vs-bacteriostatico/ Último acesso em 18 de julho de 2022.
4. https://www.sanarsaude.com/blog/amp/cefalosporinas-artigo-farmacia-tudo-que-voce-precisa-saber Último acesso em 18 de julho de 2022.
Referências:
- Quiróz, Alicia. Appropriate use of antibiotics: an unmet need, 2019. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1756287219832174 Último acesso em 26 de julho de 2022.
- https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/antimicrobial-resistance Último acesso em 26 de julho de 2022
- https://www.paho.org/pt/topicos/resistencia-antimicrobiana?page=4 Último acesso em 21 de julho de 2022